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In memoriam - Vasco Manuel Guizado Mota Carmo


 

n. 17 de Maio de 1935, Marvila, Santarém, Santarém

c. 22 de Janeiro de 1960, Pena, Lisboa, Lisboa (civil)

f. 28 de Julho de 2022, Benguela, Benguela, Angola

nss. 6

Breve biografia

Vasco Manuel Guizado Mota Carmo, filho de Miguel Mota Carmo e Alzira Ribeiro Guizado Mota Carmo, nasceu em Marvila, Santarém, em 17 de maio de 1935.

Escola primária que Vasco Mota Carmo frequentou, em Peniche.

Seu pai, homem duro e exigente, mas muito determinado, colocou o seu filho Vasco no colégio militar em Lisboa e após concluir os seus estudos ingressou na Força Aérea Portuguesa onde foi comandante da Esquadra de Instrução da Polícia Aérea, na BA3 (Tancos).

Vasco Mota Carmo em uniforme militar. Circa 1963.


Já casado e com dois filhos, Luís e Filomena, deixou a carreira militar e seguiu para Luanda em 1969 para trabalhar na Metalúrgica Duarte Ferreira.

Da esquerda para a direita:
a avó Ilda, a minha mãe, o tio Luís, e o avô Vasco. Circa 1965.


Deixou Angola em 1975, aquando do 25 de abril, e ficou a residir em Lisboa depois de passar pela Guiné Conacri.

À esquerda: Alzira da Conceição Ribeiro Guisado (1901-1992).
À direita: Vasco Mota Carmo.

Já com mais um filho, Miguel, voltou a Angola, terra da sua eleição onde ficou até ao fim da sua vida. Faleceu a 28 de Julho de 2022.

Cidade de Benguela, onde viveu e faleceu Vasco Mota Carmo.
(imagem do domínio público da World Wide Web, 2013)

Vasco era uma pessoa divertida e afável como a sua mãe, mas exigente e determinado como o seu pai e deixava saudades por onde passava.


Condecorações:
Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis (1964).

Medalha de cavaleiro/dama da Ordem Militar de Avis.

Comentários

  1. O Comandante (como era tratado) Mota Carmo, foi um homem bom, um cavalheiro e uma pessoa de confiança, que deixou boa lembrança. Homem dos sete ofícios, sabia muito sobre muita coisa pelo que era de bom conselho. Tive o privilégio de trabalhar com ele nos últimos 10 anos, travando com ele uma relação baseada no respeito profissional, pessoal e depois amizade que era fácil ganhar-lhe, pelas suas qualidades humanas. Acompanhei-o durante o período final em que se encontrava doente e decaiu muito em termos físicos, mas mantendo sempre a sua lucidez e disponibilidade para ajudar e aconselhar. Foi um português de lei.

    Precisamos de pessoas como ele, deveríamos tentar ser como ele.

    António Luiz Cyrne d'Abreu Pacheco, aos 20 de Setembro de 2022, em Benguela e Santarém

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