EGRÉGIOS AVÓS

A propósito dos terremotos detectados (Março de 2022) na ilha de São Jorge, Açores, apresento os meus ascendentes provenientes precisamente dessa ilha. Pertencem ao ramo dos Mota Carmo (pelo lado da mãe da "avó" Alzira, Etelvina d'Assunção) e são todos da freguesia de Manadas, Concelho de Velas. A pesquisa desta linhagem terminou nos últimos registos, do fim de 1600s, ficando a faltar a ligação entre estes e a "meia-dúzia" de famílias que colonizaram esta ilha. É também provável que, ao chegar ao fim do século XVII, houvesse sangue "estrangeiro" nas populações, dado que foram sendo atacadas por piratas e corsários ao longo dos anos. Ilha de São Jorge, Açores. 1 - José de Sousa Brasil , nss. 432; n. Manadas, Velas, Ilha de São Jorge, Açores, 18 de Julho de 1733; c. S. Iria de Azoia, Loures, Lisboa, 14 de Fevereiro de 1768; filho de: 2.1 - Apolinaro Teixeira Brasil , nss. 864; n. Manadas, Velas, Ilha de São Jorge, Açores, 31 de Julho de 1705; c. Manadas,

Brasão de Armas de Machado. c.  13 de Janeiro de 1788, Pico (São Cristovão, de Regalados), Vila Verde, Braga nss . 128 Um dos casos mais difíceis que tenho em mãos é a ascendência Machado (por sinal, a minha linhagem de varonia). A pesquisa encravou entre um pai incógnito e livros de assentos ilegíveis. Eis o ponto de situação. Henrique Félix Machado , casado com Luísa Maria Baptista aos 9 de Fevereiro de 1809, em Valbom (S. Pedro), Vila Verde, Braga; é filho de Manuel António Machado . Não foi encontrado o assento de Baptismo de Henrique. Manuel António Machado , casado com Mariana Fernandes aos 13 de Janeiro de 1788, em Pico (S. Cristovão, de Regalados), Vila Verde, Braga; é filho de pai incógnito e de Jacinta Gonçalves. O último assento encontrado é o do casamento de Manuel António Machado, em 1788. A pergunta para a qual procuro resposta é: « mas afinal, quem é o pai da criança »? É sabido, da pesquisa dos descendentes, que este ramo dos Machado se movimentava muito na zona de Vil

  O Homem, o Militar e o Administrador por Adriano Miranda Lima Abril de 2015 (publicada originalmente no blog arrozcatum.blogspot.com ) CAPÍTULO I - Introdução Como consideração preliminar, convém dizer que tudo o que ouvi, enquanto rapaz em Cabo Verde, a respeito do Administrador Mota Carmo, isto é, reportando o exercício do seu cargo, conotava-o como um homem duro e autoritário, ou mesmo, para alguns, prepotente, mas também determinado, exigente e realizador. Contudo, o que mais sobressaía na espuma da memória colectiva, ou de parte dela, é o temor que ele inspirava no exercício do seu cargo. Em meu entender, isso talvez se explique porque as pessoas, de um modo geral, tendem a preferir os comportamentos e as atitudes de aparente benevolência por parte dos detentores de cargos públicos, sinónimos que são de complacência, bonomia e facilitismo, mesmo que muitas vezes inócuos nas suas consequências práticas sobre o bem público. Pelo contrário, aquele que exerce cargos públicos sem ab