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A mostrar mensagens de maio, 2022


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Gíria de Genealogia

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Apresento um breve dicionário de genealogia para principiantes. Linhagem de varonia - ascendência linear composta exclusivamente por varões (homens); ou seja, é a linha onde consta o pai do pai do pai do pai do pai...; a linhagem de varonia é particularmente relevante em genealogia porque, em príncipio, é de onde vem o principal apelido da pessoa; emprincípio, é também a linha que determina a sucessão nobiliárquica; Entroncar - ligar um ramo que se esteja a investigar a um tronco já investigado por outro genealogista; em Portugal, este fenómeno ocorre com alguma frequência entre os descendentes de Dom Afonso Henriques; Costados - ascendentes directos; este termo está presente na famosa expressão «quatro costados», isto é, o indivíduo possui alguma caracterisca (exp.: nobreza, nacionalidade, etc.) presente nos quatro avós; Filho natural - indivíduo que nasceu de uma relação fora do Matrimónio (ou fornicação, ou adultério); regra geral, os filhos naturais não são perfilhados pelo pai;

Linhagem Mota, de Tomar

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Brasão de armas de Mota : de verde, cinco flores-de-lis de ouro, postas em aspa. Apresento hoje a linhagem de onde provém o meu apelido Mota (ou Motta). Até ao início do século XX, os Mota residem sempre no concelho de Tomar, distrito de Santarém, à excepção de um avô do concelho de Alpiarça. Desde o início do século XX, este apelido uniu-se a Carmo para passar a ser usado sempre em conjunto e assim designar o ramo da família Mota Carmo .  Antigamente grafado Motta, conforme o italiano Motta e o francês Motte, deriva do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke faz derivar do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra. A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção, o que tornava a escalada mais difícil ao

Linhagem Werneck, do Brasil

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  Armas de Werneck Eis os meus ascendentes de apelido Werneck, ilustre família no Brasil. Reginalda América Werneck . Teve filhos de três homens: Manoel Francisco Moreira, António Barbosa Duarte (nss. 46), e um tal senhor Silva. Do primeiro, teve 2 filhos. Do segundo, 7 (entre os quais Maria Pia Duarte [nss. 23]). Do terceiro, mais 2. A nota biográfica apresentada em geneanet.org diz: Reginalda de Souza Werneck tinha terras contíguas em Valença (Fazenda da Cachoeira) com os filhos de Manoel Francisco Moreira. Viúva de Manoel, Reginalda casou-se em 1861 com Antonio Barbosa Duarte, com separação de bens. Mudou-se de Valença para Campos. Falecida em 15 de abril de 1870, Antonio Barbosa Duarte não procedeu ao inventário, e foi intimado em 1871 pelo curador dos órfãos . Reginalda era filha de: Reginaldo de Sousa Werneck . Nasceu em Sacra Família do Tinguá (RJ), aos 24 de Dezembro de 1789. Para além de Reginalda, teve ainda Joaquim Reginaldo. Morreu em Natividade (RJ). Era o segundo de 3 fi

Consaguinidade - dois exemplos

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Até ao século XX, o fenómeno da consaguinidade era bastante mais comum do que actualmente. Assim, é frequente encontrar assentos de casamento onde consta que os nubentes são primos.  Nos vários Códigos de Direito Canónico, a consaguinidade é um impedimento legal para o matrimónio. Por exemplo, no Código de 1917, existe impedimento nesta matéria em caso de parentesco até ao 3º grau numa "linhagem de sangue" ou de 2º grau numa "linhagem de afinidade". Caso diferente era o incesto, proibido de todo. Nos códigos precedentes, as leis eram diferentes. Era possível, no entanto, pedir uma autorização especial (dispensa) para que dois primos pudessem casar. O primeiro caso de dispensa que apresento é por consaguinidade entre primos em 3º grau (ainda que no assento conste 4º), e vem do meu lado materno, do concelho de Águeda (Aveiro).  - João Francisco dos Santos (nss. 62), n. Macinhata do Vouga, Águeda, Aveiro, 8 de Março de 1842; c. ibidem, 10 de Fevereiro de 1866, com:  -

José da Conceição Maia - Um caso bicudo

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  n.  30 de Dezembro de 1910, Arroios, Lisboa, Lisboa c.  6 de Dezembro de 1944, N. Srª. de Fátima, Lisboa, Lisboa f.  24 de Dezembro de 1984, Miragaia, Porto, Porto nss.  14 Um caso bicudo, em genealogia, dá-se quando é muito difícil encontrar os ascendentes de alguém por falta de informações. Na maior parte das vezes, isto acontece porque esse alguém é "filho de pai/mãe incógnito(a)", ou seja o pai ou a mãe não reconheceu oficialmente o filho como próprio. Eis um exemplo. De José da Conceição Maia é sabido que nasceu em Lisboa, apesar da mãe, Adelina da Conceição (nss. 29), ser de Carapinha (Concelho de Tábua, Distrito de Coimbra). No assento de Baptismo consta ser filho de pai incógnito. Sobre a mãe, está escrito que era " (...) solteira, paroquiana e moradora nesta [freguesia] de São Jorge, na Vila Áspera, número cinco (...) ". Actualmente, a Vila Áspera nº5 (1900-142 Lisboa) tem o seguinte aspecto. Vila Áspera, número 5 (primeira porta). Num documento encont

Raízes

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Hoje apresento vários mapas com as localizações dos concelhos de onde são provenientes os meus antepassados e respectivos apelidos. Portugal continental Águeda - Almeida, Barato, Domingues, Matos, Pereira, Ribeiro, Santos, Silva; Albufeira - Fernandes; Alcochete - Silva, Pereira; Alenquer - Gomes, Ribeiro; Alpiarça - Mota; Arganil - Costa, Neto; Beja - Carrasco, Gago, Paz, Raposo; Braga - Coelho, Duarte, Gomes, Lima, Pereira, Silva; Castro Verde - ; Chamusca - Nogueira, Paz; Constância - Nogueira, Sousa; Ferreira do Zêzere - Mota, Nunes; Lisboa - Assumpção, Cabral, Doroteia, Guizado, Maia, Malveira, Mota Carmo, Paz, Silva, Sousa;  Peniche - Brás, Domingues, Guizado, Leitão, Machado, Ribeiro, Rodrigues, Pais; Porto - Coelho, Gomes, Gonçalves, Lima, Machado, Pinheiro, Sousa; Ponte da Barca - Dias; Ponte de Lima - Pinto; Santa Maria de Penaguião - Azevedo, Fonseca, Pereira; Serra d'El-Rei - Machado, Ribeiro; Sever do Vouga - Duarte, Matos, Rei, Silva; Tábua - Correia, Costa, Cunha, Ne

(Dom) João Martins (de Soalhães)

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n.  1253, Soalhães, Marco de Canaveses, Porto f.  1 de Maio de 1325, Braga nss.  4352530 Dizem os genealogistas que quase todas as pessoas têm um ascendente bastardo, um nobre, e um clérigo. Hoje apresento um antepassado clérigo: Dom João de Soalhães , arcebispo de Braga. João Martins , natural de Soalhães, filho de Lourenço Martins e de Fruela Viegas de Portocarreiro , pertencente a esta ilustre família Portocarreiro. Armas de Portocarreiro. Após estudar na Universidade de Paris, desempenhou as funções de capelão do Rei D. Dinis, durante as quais foi nomeado Cónego da Sé de Coimbra. Veio a tornar-se o 15º Bispo de Lisboa, onde já tinha sido também nomeado Cónego. A 13 de Maio de 1304 instituiu o Morgado de Soalhães, do qual foi o 1º Senhor. Um dado curioso deste morgadio é que o titular tinha o direito a apresentar um Cónego na Sé de Lisboa. A dita instituição do morgadio foi confirmada por Dom Dinis no ano seguinte. Em 1313 foi nomeado 21º Arcebispo de Braga, Primaz das Espanhas. A


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