EGRÉGIOS AVÓS

Memórias dos meus avós: Angola 1972-1975 Parte 1 Da metrópole para Angola  No dia 15 de Agosto de 1972 o avô Machado foi de avião para Luanda, onde tinha lá uma pessoa conhecida que lhe arranjou um andar que era dele próprio. Era o Sr. Rosmaninho, que era de Avanca, lá em cima ao pé de Ovar. E o Sr. Rosmaninho era casado com uma professora e tinha uma casa no bairro do Prenda. Então, o Machado foi, e quando lá chegou ele disse-lhe: Sr. Machado tem aqui este andar...  Porque é que ele foi? Foi porque... olha, quis ir. 1 Bateu-me um homem à porta e disse-me assim: - Olhe, eu vinha ver o carro. - Que carro? - Não têm um Renault? - Tenho, mas não está para vender. - Está, está, que tinha um anúncio no jornal. E eu respondi. Fiquei de cá vir hoje vê-lo. Eu fiquei admirada. Depois digo-lhe assim: - Então, tem que esperar pelo meu marido para ele dizer-lhe. Ele chegou e eu disse: - Então tu vais vender o carro e não me dissestes nada? - Ah, é para… eu preciso do dinheiro para comprar a

Lisboa (foto de Deensel).   Apresento hoje os meus costados Lisboetas anteriores ao século XX, naturais ou casados nas freguesias de Castelo , São Nicolau , São Vicente de Fora , e Santo Estevão . 1 - Etelvina Augusta da Paz d'Assunção , nss. 27; n. S. Estevão, 12 de Dezembro de 1869; c. Peniche (Conceição), Peniche, Leiria, 31 de Agosto de 1893; f. Peniche (S. Pedro), Peniche, Leiria, 26 de Janeiro de 1925; filha de: 2 -  José Cândido d'Assunção , nss. 54; n. Castelo, 3 de Abril de 1829, c. S. Estevão, 24 de Janeiro de 1869; filho de: 3.1 -  José Cândido d'Assunção , nss. 108; n. S. Estevão, 17 de Maio de 1798; c. Castelo, 30 de Outubro de 1825, cc: 3.2 - Bonifácia Maria do Espírito Santo , nss. 109; n. S. Vicente de Fora, 13 de Maio de 1806; Aspecto actual do Beco da Lapa, na freguesia de Santo Estevão (Lisboa). "(...) filha legítima de José Cândido d'Assumpção, empregado publico, e de Isabel Maria da Paz e Assumpção, (...) moradores no beco da Lappa numero quar

Uma das perguntas mais frequentes que me fazem acerca da genealogia é onde se pode encontrar a informação. Por outras palavras, quais são as fontes? A primeira fonte são os vivos: perguntar aos avós ou bisavós quem eram os antepassados deles. Por exemplo, um avô da década de '30 há-de lembrar-se dos seus avós nascidos na década de '70 do século XIX. Toda essa informação é preciosa para começar a pesquisa. De facto, recolher as informações referentes ao século XX é a parte mais difícil do processo, uma vez que não são facilmente acessíveis. Um facto curioso sobre esta fonte é que não é cem por cento fiável. É comum um avô passar a vida toda a ter por certa uma informação que na realidade é falsa (exp.: a freguesia de naturalidade do pai). Uma vez recolhida a informação referente ao século XX, é possível continuar com a segunda e principal fonte de informação.  A segunda e principal fonte para a genealogia em Portugal são os assentos da Igreja Católica.  Portugal é uma nação ma

n.  3 de Agosto de 1878, Serra, Tomar, Santarém c.  9 de Novembro de 1899, Santa Maria dos Olivais, Tomar, Santarém f.  31 de Janeiro de 1961, Vila Franca de Xira, Lisboa, Lisboa nss.  24 Adriano da Conceição é um dos casos bicudos que tenho entre mãos. Nasceu a 3 de Agosto de 1878, na freguesia de Serra (Tomar). É filho natural de Maria da Conceição , e de pai incógnito. Casou em 9 de Novembro de 1899 com Adriana Virgínia Nunes da Mota , com a qual teve Miguel da Conceição Mota Carmo . Mais uma vez, a questão que se põe é: quem é o pai de Adriano da Conceição ? 1ª fase Em nenhum dos restantes documentos encontrados aparece qualquer referência ao pai. Uma vez que, quer no assento de casamento (com Adriana) quer no de baptismo do filho Miguel, consta ser " Sargento do Regimento de Caçadores 3, aquartelado em Tomar ", inicialmente a pesquisa focou-se nos registos militares de Adriano Projecto de Genealogia em Registos Militares (GERMIL), Regimento de Infantaria nº11, Livro de