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Vasco Manuel Guizado Mota Carmo - prisão na Guiné-Bissau

No dia 22 de Fevereiro de 1986, o jornal Expresso publicou uma notícia, da autoria de José A. Salvador, entitulada "Negócio por pagar em Lisboa retém português na Guiné", sobre a detenção de Vasco Manuel Guizado Mota Carmo

Segundo o que vem reportado, um negócio mal executado, envolvendo o major piloto aviador José Bernardo do Canto e Castro - que terá pertencido à Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas - vexou Mota Carmo a prisão domiciliária na Guiné-Bissau, enquanto este exercia aí as funções de administrador português da empresa "Guipeixei".

Canto e Castro estava envolvido na empresa portuguesa "Grupeixe", à qual estava associada a empresa «Guipeixe». O mesmo major, estava também envolvido na empresa "Sobrape", em parceria com Henriques Nunes e o brasileiro Marco António Moreira Leitão. Um avultado negócio de camarão com a empresa sovieto-guineense «Estrela do Mar», não terá sido liquidado o que resultou, entre outros efeitos na prisão de Mota Carmo.

Um outra notícia, assinada por Fernando Gasparosé A. Salvador, entitulada "Um repórter na zona proibida", menciona Mota Carmo como estando detido num cárcere de João Bernardo «Nino» Vieira sem uma acusação formal. Esta notícia, publicada em 13 de Junho de 1986 pelo mesmo jornal, mostra que este episódio da prisão de Vasco Mota Carmo durou pelo menos três meses e meio.

Tenente-Coronel José Bernardo do Canto e Castro (21 de Abril de 2015).

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